Os benefícios do Pilates na terceira idade

A dona de casa Mirza Lins, 62, não tinha doença nenhuma. Há dois anos atrás, ela notou que estava um pouco acima do peso e resolveu viajar com o marido e os netos. “Corria com eles para todo o canto”, conta ela. Ao voltar para Manaus, durante o preparo do almoço, ela não agüentou de dor na região do lombar e quadris. “Fiz uma ressonância e deu uma inflamação”, comenta ela.

Após fazer alguns exames para investigar as causas da dor, Mirza os mostrou ao médico e ele a diagnosticou com inflamação na medula, causada por excesso de esforço físico. Ele prontamente perguntou se ela fazia algum esporte. “Falei que praticava academia há muitos anos. Ele disse que devido a minha idade e ao meu estado atual, a academia não era o ideal pra mim. Ele aconselhou a fazer pilates”, afirmou ela, que já pratica a atividade há dois anos.

Segundo a idosa, os benefícios são inúmeros. “Me sinto muito saudável e bem. Estou com 69 quilos – perdi 10 quilos desde que comecei a fazer e tento segurar esse peso. Tenho nutricionista acompanhando, mas vivo no pilates. Aqui me encontro. Tenho energia, saúde e felicidade. Sinto bem mais disposição. Já me amava, mas hoje me amo muito mais. Aquela Mirza que entrou aqui, com dores, já era”, pondera.

Ainda segundo Jéssica, é possível adaptar o pilates ao idoso que tiver limitações. “Depende do que o idoso está acostumado a fazer. Tem idosos que conseguem fazer coisas mais avançadas, e idosos que têm algumas debilidades. Atendemos muitos pacientes com problema de coluna, por exemplo. Então há alguns cuidados especiais”, conta ela.

E em pessoas com hérnia de disco, também. Para isso, os cuidados se mantém atentos. “Por exemplo, evitamos fazer exercício com extensão total do joelho. A gente evita. Para quem tem hérnia de disco cervical, a gente não eleva a cabeça acima do braço. São essas adaptações que a gente consegue fazer”, explica ela, dizendo que não há contraindicações. “Se houver, a gente adapta o exercício”, completa Bernardes.

Pesquisa

Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, especialista em Pilates e RPG, algumas pessoas que entram na chamada terceira idade, podem apresentar problemas de equilíbrio por vários motivos. Os principais motivos são a perda da amplitude e da força dos movimentos corporais, além do processo natural do envelhecimento, que leva à perda muscular e óssea.

“Qualquer interferência ou déficit nestes movimentos e na força afeta o equilíbrio. Para compensar ou tentar se equilibrar, as pessoas acabam usando os ombros e isso vira um ciclo vicioso. Com o passar do tempo, essa elevação dos ombros de forma constante pode levar à dores na região cervical”, diz ela.

 

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